Mosquitos são pequenos insetos pertencentes à ordem Diptera, com mais de 3.500 espécies conhecidas em todo o mundo. Apesar do tamanho reduzido, eles representam um grande risco à saúde pública, sendo vetores de doenças graves como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e malária.
O Aedes aegypti, por exemplo, é o principal transmissor da dengue no Brasil. Esse mosquito se adaptou bem ao ambiente urbano e se prolifera em áreas com acúmulo de água parada, como pneus, vasos de planta, caixas d’água e calhas entupidas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos de dengue em 2024, com centenas de mortes confirmadas. Esse número ressalta a urgência de se adotar estratégias eficazes de controle e prevenção.
O ciclo de vida do mosquito passa por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. Esse processo pode levar de 7 a 10 dias, dependendo das condições climáticas. A fase mais fácil de combater é a aquática (ovo, larva e pupa), pois antes de se tornarem mosquitos adultos, eles estão restritos a criadouros e mais fáceis de eliminar.
Já os mosquitos adultos, especialmente as fêmeas (que são as que picam), vivem de 30 a 45 dias e são atraídas por calor, suor e gás carbônico. Elas necessitam de sangue para maturar os ovos, o que leva à transmissão de doenças caso estejam infectadas.
O Manejo Integrado de Mosquitos (MIM) é uma estratégia que combina técnicas preventivas, educativas, químicas e biológicas para reduzir a população de vetores. O objetivo é usar diferentes métodos de forma planejada e sustentável.
Algumas etapas do MIM incluem:
Essa abordagem evita o uso excessivo de inseticidas e reduz a resistência dos mosquitos aos produtos químicos.
É possível e necessário realizar ações simples no dia a dia para controlar os mosquitos dentro e ao redor de casa. Confira algumas dicas práticas:
Você também pode preparar receitas caseiras como armadilhas com garrafa PET e fermento biológico, que liberam gás carbônico para atrair e prender mosquitos.
Existem diferentes formas de controlar a proliferação do mosquito. As principais são:
Consiste na remoção de criadouros e barreiras físicas, como telas e mosquiteiros.
Uso de inseticidas e larvicidas, tanto em formulações domésticas quanto aplicadas por profissionais. O uso em larga escala deve ser feito com responsabilidade para evitar impactos ambientais e resistência do vetor.
Utilização de predadores naturais (como peixes que se alimentam de larvas) e micro-organismos que atacam apenas o mosquito, como o BTI.
Uso de mosquitos geneticamente modificados (como o projeto com machos estéreis) para reduzir a população de Aedes aegypti.
Não é possível saber a olho nu se um mosquito Aedes aegypti está infectado com o vírus da dengue. O que se sabe é que ele precisa picar uma pessoa infectada para depois transmitir a doença a outras. Por isso, toda picada é um risco potencial, principalmente em áreas com alta incidência de casos.
A melhor forma de se proteger é evitar o contato com o mosquito e adotar medidas de controle.
As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti apresentam sintomas similares no início:
Ao perceber sintomas, é importante procurar atendimento médico e não tomar medicamentos por conta própria, especialmente anti-inflamatórios.
O controle de mosquitos exige ações contínuas e coletivas. Compreender o comportamento do mosquito, seu ciclo de vida e os tipos de controle disponíveis é o primeiro passo para evitar surtos de doenças. A combinação entre educação, prevenção, tecnologia e responsabilidade comunitária é essencial para reduzir os riscos à saúde.
Qual o melhor horário para aplicar inseticida?
O ideal é no início da manhã ou no fim da tarde, quando os mosquitos estão mais ativos.
Inseticidas em spray funcionam?
Sim, mas apenas contra mosquitos adultos. Não agem nas larvas ou ovos.
Vinagre ajuda a afastar mosquitos?
Funciona como um repelente leve, mas não é eficaz para controle em larga escala.
Como saber se o mosquito é o Aedes aegypti?
Ele tem corpo preto com listras brancas nas pernas e no tórax.
Mosquitos só se reproduzem em água limpa?
Não. O Aedes aegypti prefere água limpa, mas outros mosquitos podem usar água suja para se reproduzir.
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